Mesa posta

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Mesa posta para um almoço com Fragonard

quarta-feira, 3 de março de 2010

quanto vale um homem

Nem é possível se animar com o título dessa nota. Homem aqui é no sentido mais amplo da palavra, portanto podemos nos incluir.

No mesmo Anuário de 1950 (esse é um dos melhores números que peguei até agora), há uma pequena redação com o título: "Quanto vale um homem?".

Segundo seu autor vale, para alguns, o que come; para outros, o que pensa; e para outros, o que pesa.

Convertendo os elementos de que é formado o corpo humano em mercadorias poderíamos produzir: dois mil e cem fósforos; quarenta litros de água; gordura para sete barras de sabão; nove mil minas de carbono para lápis; dois quilos de ferro; cal para caiar uma capoeira de galinhas; enxofre para exterminar todas as pulgas do cão e oxigênio para encher um balão.

O mesmo autor se questiona, no entanto, como avaliar o homem por aquilo que não se vende, nem se pesa, a inteligência, a fagulha do espírito, que eleva o homem às luminosas alturas e o torna imortal...

O corpo do artigo é uma piada, mas o final até que é engraçadinho...

Bjs...

Um comentário:

  1. Realmente,
    sabia ser espirituoso, naquele tempo, quem escrveu o artigo.
    abraços de Maria Filomena

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