Nem é possível se animar com o título dessa nota. Homem aqui é no sentido mais amplo da palavra, portanto podemos nos incluir.
No mesmo Anuário de 1950 (esse é um dos melhores números que peguei até agora), há uma pequena redação com o título: "Quanto vale um homem?".
Segundo seu autor vale, para alguns, o que come; para outros, o que pensa; e para outros, o que pesa.
Convertendo os elementos de que é formado o corpo humano em mercadorias poderíamos produzir: dois mil e cem fósforos; quarenta litros de água; gordura para sete barras de sabão; nove mil minas de carbono para lápis; dois quilos de ferro; cal para caiar uma capoeira de galinhas; enxofre para exterminar todas as pulgas do cão e oxigênio para encher um balão.
O mesmo autor se questiona, no entanto, como avaliar o homem por aquilo que não se vende, nem se pesa, a inteligência, a fagulha do espírito, que eleva o homem às luminosas alturas e o torna imortal...
O corpo do artigo é uma piada, mas o final até que é engraçadinho...
Bjs...
Realmente,
ResponderExcluirsabia ser espirituoso, naquele tempo, quem escrveu o artigo.
abraços de Maria Filomena